- é verdade…a maioria das crianças pobres aqui sao de chocolate, mas se vc reparar, qdo a gente vai aos orfanatos vc ve que tem crianças de todas as cores. Vc vai ver mais crianças de chocolate pobres pq tem mais pais e maes tb de chocolate q nao tiveram chance de estudar, e sem estudar, a gente nao consegue um bom trabalho e nao consegue dinheiro pra comprar as coisas pros nossos filhos tb…mas o q importa é q a gente q estudou e tem algum dinheiro tem q agradecer o papai do céu por isso e tentar ajudar aos que nao tem, como qdo vc separa seus brinquedos q ainda estao bons pra gente dar pra crianças q nao tem nenhum brinquedo. Colcha de retalhos em reflexões sobre maternidade, trabalho, vida acadêmica e social!
Em tempo...
Me parece que a maior crise da atualidade é a escassez de tempo! O tempo está minguando... Mas onde foi parar afinal? Está escondido no trânsito? Na má organização pessoal? Ou disfarçando a preguiça? Seja como for, eu também sofro deste mal - agravado pelos multiplos papéis que desempenho - tenho visto os anos passarem sem que o desejado 'tempo' fique mais disponível! Este blog é um desafio pessoal, pretendo imprimi-lo para compartilhar com minha filha qdo esta crescer - espero q ela tenha mais habilidade que eu para gerenciar sua vida profissional, academica e as demandas dos meus netinhos :D
sábado, 21 de julho de 2012
As crianças de chocolate…
- é verdade…a maioria das crianças pobres aqui sao de chocolate, mas se vc reparar, qdo a gente vai aos orfanatos vc ve que tem crianças de todas as cores. Vc vai ver mais crianças de chocolate pobres pq tem mais pais e maes tb de chocolate q nao tiveram chance de estudar, e sem estudar, a gente nao consegue um bom trabalho e nao consegue dinheiro pra comprar as coisas pros nossos filhos tb…mas o q importa é q a gente q estudou e tem algum dinheiro tem q agradecer o papai do céu por isso e tentar ajudar aos que nao tem, como qdo vc separa seus brinquedos q ainda estao bons pra gente dar pra crianças q nao tem nenhum brinquedo. sexta-feira, 20 de julho de 2012
3.9…quase lá!
Fazer aniversário é inevitável, envelhecer idem…a menos q se deseje morrer jovem, todos passaremos pelo mesmo caminho.
Este ano eu me sinto de uma forma particularmente curiosa. Completo 39 anos…bem pertinho dos 40…e ao mesmo tempo, tao distante destes numeros.
Sim, tenho certeza de que o tempo passou, mas nao porque me sinta com a idade que tenho, nem por causa dos fios de cabelo branco que insistem em aparecer ou a dificuldade para perder peso…nem pela dor nas costas ou pela preferencia por ficar em casa lendo um bom livro em vez de sair a noite... Eu sei q o tempo passou pq sinto um dominio sobre meus pensamentos e conhecimentos que jamais existiu. Nao é apenas consciencia, mas LUCIDEZ. É como se eu estivesse estrategicamente posicionada de forma a enxergar tudo q vivi e poder antecipar de certa forma o q poderei viver, baseada nas minhas açoes atuais.
Tem também uma resignaçao…ou uma certa ‘acomodaçao’ de quem já se cansou de remar contra correntes. Isso, ao inves de me trazer frustraçoes, me trouxe conforto e tranquilidade. Nada como remover nossos objetos de frustraçoes do meio do caminho, principalmente se estes sao nossas proprias expectativas pouco realistas.
A mesma resignaçao me faz aceitar o meu tipo fisico, minhas limitaçoes intelectuais e o mundo que construi ao meu redor. Mas apesar de parecer paradoxal, nao me sinto acomodada para viver a vida intensamente nos proximos 40…quiçá 50 anos. O q muda é q minhas buscas concentram-se em coisas mais tangiveis e controlaveis – minhas proprias realizaçoes, meu auto-aprimoramento como ser humano, cidadã, mãe, amiga…
Penso nos planos que tenho e me vejo ainda realizando tantas coisas…quero ler tantos livros, quero mudar-me pra uma casa mais confortavel, conhecer vários lugars, quero trabalhar com crianças, quero fazer um doutorado, quero escrever livros, quero ensinar tudo que aprendi para a minha filha…E sim, quero ver o tempo passar e enxergar ‘onde’ e ‘o que’ estou deixando de positivo para o mundo ao meu redor.
Nao há nada pior q marcar a vida com páginas em branco. Ao longo destes anos no entanto, sinto que enchi págnas e páginas de rascunhos. Agora me encontro capacitada no entanto para revisar estes rascunhos e selecionar versoes publicaveis para meus editores.
Espero que os proximos 12 meses sejam a consolidaçao de todos os caminhos que desejo trilhar para a proxima fase da minha vida, afinal – com ou sem nostalgia, todos sonham em olhar pra tras e poder ver bonitas imagens refletidas no espelho do passado…eu também!
sábado, 14 de julho de 2012
Eu sei que você me ama…MUITO!
Eu venho de uma família afetivamente contida. A minha infancia passou assim, pouco beijo, pouco abraço, pouco eu te amo…elogios contidos e discretos.
Por algum motivo era assim…nao que todas as familias fossem assim, tinha amigas com familias mais expressivas, mas a minha era assim.
Qdo minha filha nasceu eu fiquei tao apaixonada…me lembro de um dia qdo conversava com o pai dela sobre isso, e ele comentava q a familia dele tambem tinha sido fisicamente distante. Ficamos imaginando se os pais eram assim pq os avós tb eram…etc…mas a mais interessante constataçao foi a de que, nós, independemente do fato de termos aprendido a ser assim, NAO conseguiamos ser assim…a gente amava muito e tinha q mostrar o qto amava!
Por isso beijo muito, abraço muito, faço muito carinho, dou muito colo e muito mimo…elogio bastante e digo que ela é linda o tempo todo. Claro, tb sou uma mae brava em muitos momentos…mas sou uma mae muito carinhosa e afetivamente expressiva.
E fico muito feliz qdo percebo a segurança da minha peqna em falar q ‘eu sei mamae, é q vc me ama muito!’ como quem sabe que a água é molhada ou q o vento balança os cabelos!
Nao acredito em ter q ser comedida pra ela nao ser mimada…eu quero mesmo q ela lembre-se a vida inteira do qto seus pais amavam muiiiiiiiiiiiiiiiiiito tudo nela. E nao há pedagogia no mundo q vá me convencer q este amor explicito faz mal!
-‘Nao é mamae? q vc me ama muito do tamanho da lua?’
-‘É sim, do tamanho da lua e do sol’
-‘E eu mamae tambem, te amo do tamanho da lua do sol e da nossa rua tooooooooooooooodinha!’
