Estes dias sonhei com meu avô...faz quase 10 anos q ele morreu depois de lutar alguns meses com um câncer devastador. Um período muito sofrido pra ele e pra nós da família toda, q tivemos q assistir um homem forte ir definhando aos poucos. No dia da morte do meu avô – q morreu numa véspera de ano novo – eu estava viajando. Voltei qdo minha mae ligou dizendo q ele havia piorado e fui direto para o hospital. Ele morreu poucos minutos depois de eu ve-lo pela ultima vez, como se tivesse feito o sacrifício de me esperar para depois entao descansar.
Qualquer perda é sempre dolorosa, as repentinas são chocantes e as lentas são massacrantes. Mas ambas são horríveis. Por mais q estivéssemos preparados, nos o vimos morrer um pouquinho por dia, entao era como sofrer todos os dias um pouquinho mais.
No dia do sonho – que não foi o primeiro q tive com ele – nos dois sabíamos q ele havia morrido. Eu corria e o abraçava e dizia ‘Vô, que saudades!!!!!!!!!!!’ e dava um abraço forte nele. Ele sorria simplesmente. Mas já era novamente aquele homem bonito, forte, de cabelos negros e fartos q eu havia conhecido.
No sonho ainda via de longe o meu tio, q também morreu anos antes do meu avô. Ele aparecia com os cabelos mais compridos e assim como meu avô não falava nada, apenas acenava e sorria.
Estes sonhos pra mim parecem longe de ser simplesmente sonhos. A sensação q tenho qdo desperto e de q realmente me encontrei com eles. Os céticos diriam q nosso subconsciente é poderosíssimos e capaz de criar a sensação de realidade perfeita. Mas eu não sou cética J e eu acredito na vida após a morte, acredito na reencarnação...acredito nos princípios q se estuda no kardecismo, no budismo...e gosto de verdade de acreditar q aquela sensação gostosa q permanece depois de tê-los encontrado é a de ter matado um pouquinho da saudade – esta sim, muito real!
Eu gostaria muito q meu avô tivesse tido a oportunidade de conhecer a minha filha. Ou melhor dizendo, q minha filha tivesse tido a oportunidade de conhece-lo, já q realmente acredito q ele já a ‘visitou’ depois q ela nasceu J
A saudade sobrevive ao tempo, assim como as lembranças. Acho q estas são realmente as únicas coisas que não são perecíveis na vida.
Família reunida em 79, na bodas de prata dos meus avós (ao centro - meu avô bonitão!!!).
Minha tia e meu tio a esquerda e minha mae a direita.
E eu e minha irmã provavelmente nos perguntando 'o q estamos fazendo aqui?' :)
Obs: dois posts seguidos? Sim...é que o outro já estava pronto na minha caixa de rascunhos há alguns dias mas esqueci de publicar J
bjs!

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