Em tempo...

Me parece que a maior crise da atualidade é a escassez de tempo! O tempo está minguando... Mas onde foi parar afinal? Está escondido no trânsito? Na má organização pessoal? Ou disfarçando a preguiça? Seja como for, eu também sofro deste mal - agravado pelos multiplos papéis que desempenho - tenho visto os anos passarem sem que o desejado 'tempo' fique mais disponível! Este blog é um desafio pessoal, pretendo imprimi-lo para compartilhar com minha filha qdo esta crescer - espero q ela tenha mais habilidade que eu para gerenciar sua vida profissional, academica e as demandas dos meus netinhos :D


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

DOUTORADO, OLÊ OLÊ OLÁ…

Foi naquele dia em que me deu um surto de coragem: me apoiando nele, redigi 14 páginas do pré-projeto para uma pesquisa de doutorado, validei as fontes, corrigi, formatei, revisei a metodologia e pronto: submeti.

Eu terminei meu mestrado em 2011, minha filha ainda era pequena naquela época e me lembro q via o mestrado como um caminho a trilhar para meu plano B…se em dado momento saísse da empresa onde trabalho, teria uma alternativa de carreira sem ter que enfrentar a inevitável comparação com outras empresas, voltando ao mercado de trabalho…no final do mestrado, lembro de toda tensão e do alivio ao terminar a minha defesa…jurei que não faria mais nenhuma incursão acadêmica, já estava bom demais…

Quase 5 anos depois, me vi namorando o doutorado…parece que é como filho, a gente esquece o trabalho que dá quando são bebes, e já já está querendo mais rsrsrs…mas ainda não era o momento – tinha varias questões a serem organizadas – o doutorado exige mais dedicação que o mestrado, mais investimento de tempo e dinheiro, mais pesquisa, mais trabalho, mais tudo…deixei de lado.

Ocorre que recentemente, com toda a crise que o mercado brasileiro vem vivendo, me vi de novo pensando…se eu saísse do meu trabalho, como seria? Cada brasileiro se viu rodeado de gente ‘boa’ desempregada – só no meu circulo de amizades, foram pelo menos 5 amigos próximos, de áreas diferentes…além dos cortes que a própria empresa fez. Tudo que me ocorria era que – estou no olimpo das corporações hoje…deve ser bem difícil enfrentar qq outra colocação profissional sem ter dificuldades de adaptação – o q eu tb assisti acontecer com pessoas que saíram da empresa nestas levas…Bem, aí voltei ao plano B, e pq não, pensar numa carreira paralela – não necessariamente como professoras, mas como pesquisadora? AMO!…tá bem, mas isso demanda o mais trabalho, mais dinheiro, mais dedicação, mais TUDO por mais 3, 4 anos…

Well, well..minha filhota (LINDA) esta maior Smile isso é um ponto a favor, estou numa fase estável (tanto quanto é possível) no trabalho – são quase 12 anos de casa, 3 na mesma organização…o meu projeto de pesquisa poderia estar 100% alinhado ao trabalho que desenvolvo…financeiramente, talvez fosse este o momento certo também. Daí, foram algumas ligações, contato com os professores em potencial para orientação, preparar um esboço do projeto…participar como convidada de algumas aulas para refinar os conceitos e TER O SURTO DE CORAGEM Smile 

Embora meus gestores estivessem em transição, eu sabia que a empresa apoiaria (não financeiramente) meu objetivo, e lá fui eu…com aval de um professor/orientador que gostou da idéia também.

Receber a noticia de que o projeto foi aprovado deu um frio na barriga…uma longa jornada esta só começando, serão vários pratinhos para equilibrar…mas uma intuição me diz que estou no caminmake things happenho certo, que a hora é agora, e que o surto de coragem chegou apenas quando ele realmente se fazia necessário.

Hora de agarrar as metas, domar os medos, dominar os desafios, resolver os problemas e REALIZAR.

OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÁ…DOUTORADO, ME ESPERA QUE EU VOU LÁ!

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

TEM QUE TER PEITO…TEM?

 

Não sou uma pessoa prática qdo o assunto é estética. Gosto da prevenção, dos cremes, das capsulas, do que pode ser feito para adiar envelhecimento e não ‘desfaze-lo’. Desde os meus 24 anos passo meus creminhos antes de dormir, tiro a maquiagem, gosto de cuidar do meu corpo de dentro pra fora…embora ainda precise melhorar MUITO minha alimentação. Enfim, tudo que posso fazer que não seja agressivo ou invasivo, posso considerar válido – já cirurgias, sempre foram um tabu pra mim.

Tenho baixa resistência a dor…e ao mesmo tempo, sou medrosa, daí que prefiro fazer dieta e exercícios pois acho que ‘doem menos’ rsrsrs

No entanto, uma coisa me incomodava há anos – e não havia outro caminho que não fosse a cirurgia que pudesse resolver. Sempre gostei dos meus seios, o tamanho era bom e o formato também – mas depois da gravidez, ajokeamamentação, etc – eles simplesmente NUNCA mais voltaram ao normal (ou melhor dizendo, para o lugar que lhe era devido rsrsrs).

Eu acho que valeu a pena sim…amamentar foi uma experiência incrível, proporcionando tudo que um bebe e uma mae podem viver juntos, mas se deixa estas marcas lindas na alma, deixa algumas não tão bonitas no corpo.

Vim adiando o desejo de fazer uma mamoplastia por muitos anos, primeiro pq minha filha era pequena, e eu a pegava muito no colo…na verdade até os 3 anos de idade era um colinho de mamãe pra lá e pra cá…e pra mim, isso era a prioridade. Depois, também me perguntava se valia a pena correr um risco ainda q pequeno numa cirurgia eletiva, estética, tendo uma filha pequena pra criar. Este ano, estando no peso adequado e vendo que isso continuava a me incomodar, decidi tirar a pendencia da frente.

Minha filhota esta com 9 anos, ainda assim ela me perguntou ‘Por que você quer operar?’ – além de muitas outras perguntas respondi pra mim mesma…’Quero fazer isso pra agradar alguém?’, ‘Investir dinheiro nisso vai compensar?’, ‘Estou preparada para o pós operatório?’

Enfim, conclui que estava no momento certo: o desejo de operar vinha de uma insatisfação comigo, como se a gente tivesse com um chinelo com a tira soltando, e aquilo fica sempre incomodando…vc quer arrumar. Eu sentia um incomodo com o peso, com a posição, e aquilo não era algo que dava pra eu esquecer, me incomodava 100% do tempo…depois percebi que era minha satisfação e não de outro – meu marido sempre achou tudo lindo, ele é fofo e me apoiou embora achasse desnecessário… por fim, guardei o dinheiro e marquei a cirurgia pra um período que fosse impactar menos o trabalho. Como se 2016 fosse finalmente o ano de colocar as coisas no lugar srsrsrs…literalmente.

Pois bem…o pós operatório? acho q nunca estamos preparados, logo na primeira semana tive uma crise de enxaqueca combinada com cefaléia por conta dos remédios e tive q correr pro pronto socorro…não gosto de me lembrar. Também sei que demorarei meses pra voltar a dormir do jeito que gostava de deitar…mas as dores não são insuportáveis, e tirados os pontos, tudo tem sido mais tranquilo. Mesmo nos momentos difíceis das primeiras semanas, me lembrava de que era uma cirurgia que optei por fazer, não havia problemas de saúde, não tinha um câncer de mama e seria desta forma, injusto ficar reclamando. Agradeci a Deus a oportunidade e segui meus dias lentamente – e com apoio do maridão. Em fevereiro estarei liberada para voltar a me exercitar e a cirurgia será dia após dia apenas uma lembrança, diante de um problema resolvido.

mamoplastiaNão coloquei prótese, não fiz nada além de reposicionar (entendo quem coloca, mas no meu caso, não era necessário e fiquei BEM feliz pois não terei que enfrentar outra cirurgia por conta de trocas de próteses) – e estou feliz com minha decisão, também feliz por ter adiado para o momento certo, diminuindo o impacto pra minha família e meu trabalho.

Acho que toda mulher tem o direito de fazer as mudanças necessárias para se sentir bem, consigo mesma, no corpo que habita. Esta é nossa morada, devemos preserva-la, cuidar com carinho e principalmente ama-la. Eu tenho certeza de que cirurgia continua não sendo minha praia, não gosto de resolver as coisas na faca e continuarei na tribo dos que gostam de prevenir. Também tenho certeza de que nos próximos 40 e poucos anos, pensarei menos neste assunto, já que ele não me incomoda mais, como foi nos últimos 8 anos. Eh como se finalmente eu enxergasse o corpo como eu sentia q ele era, o ajuste me fez me sentir melhor comigo mesma. Sinceramente, não sei como as pessoas que vivem na mídia encaram cirurgias com tanta facilidade…esta foi uma das minhas decisões mais difíceis e adiadas rsrsrs..De qq forma, me sinto como quem tirou um item da lista de pendencia, e esta é uma sensação MUITO BOA Winking smile

E vamos em frente…e daqui em diante, matando no peito! Smile

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Sobreviventes dos anos 80

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Sempre me divirto com as coisas que circulam na net sobre nossa vida nos anos 80, realmente sobrevivemos a falta de proteção extrema rsrsrs…mas as vezes realmente me impressiono com o QUANTO estávamos expostos a problemas e riscos!

Eu tive este LINDO forninho da ATMA, ele era incrível, ganhei da minha madrinha, fazia bolinhos de verdade – e queimava os dedos de verdade! Eram duas lâmpadas de 120W q faziam a ‘vez’ de fogo e assavam o nosso bolo. Vinha com uma massa pronta da santista e umas forminhas de ferro. Fiz vários, me lembro até do cheiro como se viajasse no tempo…e me queimei nele, assim como na pipoqueira (outra que estourava a base de lâmpadas). As marcas da queimadura sumiram…mas as lembranças da diversão permanecem…espero que nossas crianças tão bem protegidas também tenham boas memórias, mesmo que suas dores mais prováveis sejam a de pisar me pecinhas LEGO Smile

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O que eu vou ser, quando eu crescer?

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Muita coisa mudando neste novo septênio da minha vida…não necessariamente planejado, mas vem sendo uma consequência natural de uma vontade desesperada de mudar, de romper, de respirar…

Eu venho de uma vida que é típica para minha geração, muitos anos de estudo, boa formação acadêmica, família, filhos pra criar, carreira executiva estabelecida, bons recursos financeiros, patrimônio, viagens e conforto…e pra manter tudo isso, MUITO ESTRESSE.

Ainda que eu não possa nem de longe me colocar na pele de quem trabalha alucinadamente em empresas convencionais – já que tenho uma situação vantajosa pela flexibilidade que a empresa oferece e a credibilidade que conquistei – a vida corporativa numa multinacional sempre será muito desafiadora, principalmente se vc desejar manter-se na ponta (alta performance) e sobressair-se, não bastasse a sobrevivência!

Faz alguns meses que tenho repensado o quanto de tempo desejo investir para manter minha alta performance x tempo pra usar comigo mesma e logo, ao descer do pódio, aumentar um pouco mais de qualidade de vida e do tempo que dedico para outras coisas, que me trazem muita satisfação pessoal, como ler, estudar, fazer trabalho voluntário, e principalmente, acompanhar de perto o crescimento da minha filha. 

Por quase 12 anos eu tive o cobiçado titulo de alta performance nas avaliações da empresa, todos os anos trabalhando atividades inovadoras para garantir minhas metas e minha reputação – até meses atrás, me deparar com o questionamento: mas…se tenho tudo isso, por que não estou totalmente feliz? Por alguma razão, depois de uma década de super eficiência, eu não sentia mais a mesma motivação por aquela competição…é como se, com o passar dos anos, depois de ganhar tantas medalhas de ouro, eu precisasse de outro tipo de prêmio...

Estas questões vieram roendo alicerces da minha paixão…me encontrei mais vezes pensando em como seria a vida fora do mundo corporativo que me imaginando mais uma vez promovida. Fui diminuindo meu ritmo enquanto realinhava meu foco – ou melhor, enquanto realinho meu foco.

Não que eu fique feliz com a contrapartida - ao baixar meu padrão ‘extra’ de excelência, eu sabia que abriria guarda para para meus concorrentes e por conta disso, na avaliação comparativa, receberia um bônus anual menos polpudo. E foi o que houve – conforme eu previa, na avaliação deste ano (que a bem da verdade, pode ser considerada uma avaliação do quadrimestre, pois o que se faz nos primeiros 8 meses do ano fiscal, ninguém nem lembra próximo ao período de avaliação rsrsrs).

Eu já nem tinha contado na minha planilha financeira, com o mesmo montante de dinheiro do ano anterior – obviamente que não fiquei feliz, mas achei JUSTO. Sim, não dá pra ter tudo…eu abri mão de fazer o ‘extra’ e fiquei só com o ‘trabalho bem feito’ – e recebi proporcionalmente…de imediato me vi diante das escolhas que fiz: eu comprei o tempo que deixei de fazer o trabalho extra, e a conta foi paga no bônus.

NAO ME ARREPENDI. Me vejo fazendo ajustes todos os dias, buscando equilíbrio, buscando alternativas…bem da verdade é que os desafios da vida corporativa por algum motivo não me apaixonam mais com tanta facilidade como no passado. Eu preciso de novos ares…estes novos ares podem até serem novas atividades dentro deste mundo, mas novos desafios. E os novos desafios eventualmente estão em outros lugares…em outras empresas? em outros segmentos? em outras funções? em outras atividades? Ainda não sei…...tenho me preparado para muitas coisas enquanto peço ao astral que me ajude a encontrar o caminho onde meus olhos voltem a brilhar. Eh interessante ao mesmo tempo estar me deparando com tantas pessoas na minha faixa de idade vivendo questionamentos parecidos.

A tendência natural diz que nossa geração ainda vai viver muito – logo, tendemos a ter uma vida profissional longa e…talvez em novas carreiras que sejam mais realizadoras do que ‘fazedoras de dinheiro’ propriamente ditas. Open-mouthed smile 

Mas a coisa não termina ai…junto com todos estes questionamentos profissionais, me vejo exasperada por romper outras barreiras dentro desta pseudo-adolescência de 43 anos: quero uma vida mais sustentável, não posso mais aguentar assistir o q temos feito com o mundo, o planeta, o país…não posso mais comer um animal morto sem pensar de onde veio minha alimentação, não posso mais comprar um sapato sem pensar de onde veio aquele couro, não consigo assistir o desperdício embutido no modus-operandi que vivemos, fazer de conta que não entendo a cadeia de processos para criar os cosméticos que uso, o sofrimento da galinha que botou o ovo que comemos ou fazer de conta que o lixo que joguei no cesto ira desaparecer do planeta apenas pq não vou pensar pra onde ele vai depois. Quando você desperta para SUA RESPONSABILIDADE em mudar o mundo a sua volta, seu impacto nele, não dá mais pra viver como se tudo ao nosso redor estivesse lá exclusivamente para nos servir…PRECISAMOS ACORDAR!

Estas questões todas vem me trazendo uma necessidade enorme de mudanças, no que como, no que visto, no que compro, no que falo, no que penso…nos exemplos que dou pra minha filha – sim, pra minha sorte sou uma pessoalmente privilegiada e EU POSSO me dar ao luxo de ter muitas coisas, posso ter tudo que me interessa, mas EU NAO QUERO mais ter tudo. Sim, é muito bom estar numa posição de escolha…QUERER levar uma vida mais simples e não ser coagido pela vida a uma vida mais simples…melhor ainda é ter um marido que compartilha da minha vontade de ter uma vida assim. Mudar em família pode ser muito difícil se um acorda e o outro prefere continuar fazendo de conta que tudo bem viver assim…

Me vejo como um ser humano em transição…hoje, uma executiva num momento de revisão…preciso de um desafio que me faça acreditar num impacto maior, que justifique meu empenho apaixonado numa causa que eu valorize, acredite e ame. Ao mesmo tempo, uma mulher que busca uma vida de mais silencio, meditação, natureza, respeito aos animais, ao planeta…que tem buscado novas formas de alimentação para corpo e para a alma, que entende cuidar do corpo como algo além das aparências, que quer se ver mais feliz e realizada com seu papel no mundo no futuro. Já tive muitas certezas, mas hoje tenho mais perguntas que respostas, voltando a ser aluna, de um novo mundo de possibilidades.

Sei muito do que não quero mais, já sei muito do que já não me encanta tanto…me sinto pendurada num fio, como quem espera um novo bonde de desafios passar, para que eu possa me jogar e seguir carona com ele. Estou só esperando para ver o que eu serei quando crescer… Red heart

terça-feira, 12 de julho de 2016

O momento certo

largar tudo

Recentemente morri de inveja. Não aquela inveja que te faz torcer pro outro perder o que conquistou…mas aquela inveja que te inspira a querer o mesmo. Eu me vi ali assim…inspiradíssima por ela, e com inveja daquela coragem toda!

Foi quando eu li um post de uma ex-colega que largou tudo e foi pra fora do país estudar, quase um ano depois voltava toda zen, com uma proposta de terapia e meditação – como profissão! Quer coisa melhor? Jogar pro alto a vida de alto estresse pra abordar um novo mundo dentro de vc e ainda, vender este conhecimento para quem está a sua volta…é impactar positivamente sua vida e a dos outros, fazendo algo que vc gosta.

Pois bem…pensei, ela é jovem, solteira e não tem filhos…ainda que não tivesse estes compromissos, também arriscava uma carreira promissora numa multinacional. De qq forma, o limite chega para todos nós um dia…para uns antes, pra outros depois.

Eu já tive dias de mais paixão, mais energia, mais envolvimento…sei que a vida corporativa tem estes altos e baixos, épocas em que temos uma vida louca super ativa e produtiva – e outras em que nadamos no raso paralelo a praia…Acredito q estou nesta entre-safra da alta energia, e tenho sim me perguntado muito sobre o que quero fazer no futuro. Com quase 43 anos, um cargo bom, um salario bom, muitos benefícios, meu mundo ideal era fazer algo em outra área dentro da empresa que trabalho, da qual alias, gosto muito…ocorre que nem sempre temos novas vagas em áreas que nos interessam, num momento de crise como este, elas simplesmente desapareceram. Sair da empresa seria trocar 6 por 4, daí que tenho pensando nisso..se sair, que seja para uma vida totalmente renovada, onde faltar benefícios que sobre paixão, onde faltar bônus, que sobre motivação, onde faltar segurança, que sobre alegria em causar um impacto maior no mundo ao meu redor.

féTenho vivido então este dilema…com uma filha ainda pequena, não é fácil abrir mão da vida (cara) que temos. Mas a questão povoa minha cabeça, meus pensamentos e meus sonhos…e de alguma forma, me vejo reorganizando meus conhecimentos para o futuro, talvez meu inconsciente esteja incubando alguma coisa maravilhosa para os anos que virão – daí que a melhor técnica é entregar estas dúvidas ao universo, e aguardar que a resposta virá, no tempo certo!

(Que seja) até breve Smile

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Preparando o futuro (melhor): que assim seja!

nova geracao

Mais fácil falar que fazer…é assim mesmo que funciona! E por que? Bem, talvez porque o ser humano busca recompensa imediata, por natureza…certamente não era prioridade dos nossos ancestrais pensar na velhice e sim como sobreviver a mais uma noite! Logo, o mantra viver o dia de hoje fazia mais sentido que nunca. O problema é que estamos agora envelhecendo até bem mais tarde…e daí viver a vida de hoje significa pensar na vida de amanha também!

Na minha humilde opinião, esta coisa de pensar no curto prazo eh o que nos trouxe, como humanidade ao modelo de vida insustentável que temos hoje. Afinal, será que achávamos que iriamos como espécie chegar a todos estes séculos de sobrevivência? Daí, nossos netos agora tem um problemão na mão…e que se não começarmos nos a ajudar a resolver desde já, talvez não chegue nem aos nossos netos.

Bom, mas meu ponto hoje é menos altruísta e mais egocêntrico, preparando para o futuro individualmente, tanto quanto possível.

Eu tenho hoje quase 43 anos, meus cabelos brancos estão aparecendo de forma mais visível, meu pai morreu faz pouco tempo com quase 65 anos, vivo uma vida intensa trabalhando muito e criando uma filha, tenho contas para pagar e não posso me dar ao luxo de ficar sem emprego, tenho as mesmas 24h por dia que todos e ainda a mesma tendência a procrastinar se não me organizar corretamente.

Bem…tenho pensado muito na velhice…tenho feito muitas contas, muitas pesquisas e muitas elucubrações rsrsrs

A verdade é q o tempo passa rápido e tenho ainda mais umas 2 décadas ate que comece a sentir o peso da idade – mas isso se eu me permitir ter uma vida desde já, que previna os problemas inerentes ao envelhecimento. Tenho lido muiiiiiiiiiiiito a respeito. Por sorte meu marido compartilha dos mesmos desejos, e topa minhas empreitadas.

Algumas mudanças que estamos colocando em pratica desde já – eu com 43 e ele com 50.

1) check up anual – sem negociação, marcado na agenda. já tenho feito isso faz alguns anos, mas as vezes adiava alguns exames. 

2) atividade física – difícil as vezes, mas adotamos um sistema fácil. Sao 10 mil passos por dia pra ele, e 8 mil passos por dia pra mim. Não temos tempo de fazer uma esteira hoje, ou pilates, ou outra coisa…bem, temos uma meta de passos, daí que deixo o carro longe, levo o cachorro pra passear, vou buscar a filhota na escola a pé, e as vezes, simplesmente pego a esteira e completo os passos.

3) manter o peso – não, não precisa ser o peso dos 20 anos, não vivemos do nosso visual, nem o peso dos 30, mas estabelecemos um peso ideal e estamos com foco nele. não precisamos viver de dieta, apenas precisamos compensar aumentando a atividade física, a medida que os anos passam.

4) alimentação mais saudável – sim, aqui em casa hoje compramos apenas integrais, e sempre q possível orgânicos. Temos limitado as proteínas animais. Eu já não comia carne faz anos, mas as vezes comia frango e com frequência peixe. Neste momento estamos estudando as proteínas vegetais e conhecendo mais sobre estas opções.

5) planejando financeiramente – eu aumentei minha % de contribuição em previdência privada, também aumentei o % da previdência da minha filha, q espero ajudar a pagar a faculdade dela. Fiz uma simulação de FGTS e planejei nossos próximos 10 anos – tanto quanto possível de se fazer numa crise como a que o país vive hoje – para que, se mantivermos os mesmos recursos, possamos aumentar nosso patrimônio e garantir renda extra para a velhice.

6) suplementação – no meu caso mais que no dele, estou bastante interessada nisso. Minha medica dermatologista esta se especializando em geriatria funcional  e me receita há algum tempo suplementos, que eu faço questão de investigar do que se tratam. Sei q a suplementação é polemica, mas acredito que tem refletido positivamente.

7) homeopatia – e na contramão da suplementação, estou tentando tratamentos menos agressivos como homeopatia para problemas que normalmente tem grande impacto, como a menopausa. Neste momento ainda não cheguei nela, mas pra evitar ter q lidar com a reposição hormonal no futuro, tenho já feito uso da homeopatia para regulagem dos hormônios que começam a declinar.

E eh claro, nada disso funciona se não houver paz. A paz, a conexão espiritual, a mente tranquila, o desejo de melhorar, a oração, fé e o amor.

Hoje em dia meu marido e eu somos um pouco reclusos. Quando se tem filhos pequenos, fica difícil manter a vida social agitada, nos gostamos de ficar em casa, de dormir cedo, de beber pouco, de ter hábitos saudáveis…isso é o oposto de uma vida boemia. Dai q temos amigos que vieram com a chegada de filhos,  a proximidade das crianças, mais que amigos que permaneceram da vida de solteiros…não sabemos como serão nossos amigos na velhice, mas temos muitos planos para quando nossa filha estiver maior. Fazer dança de salão por exemplo, fazer Yoga juntos, fazer caminhadas de manha cedo. Hoje existe toda uma restrição logística q nos impede de fazer estas coisas – somos participantes ativos da vida da pequena, e quando um por exemplo vai pra academia, o outro fica em casa com ela. Mas daqui alguns anos, poderemos ir os três juntos Smile 

Enquanto isso, vamos mantendo nossa planilha de planos bem organizada, equilibrando os pratinhos e vivendo a vida de hoje, com a experiência do passado e a esperança do futuro!

terça-feira, 7 de junho de 2016

O espaço vazio


Por razões diversas, você nunca fez parte efetiva da minha vida. Desde que minha mae o magoou, qdo eu tinha cerca de 5 anos, vc achou que a forma mais adequada de lidar com isso era se afastando, de todas nós. Embora tenhamos tido algumas breves aproximaçoes, elas sempre eram recheadas de dificuldades de comunicaçao. Vc queria q eu tomasse partido, e eu nao gostava de ouvir criticas a minha mae…alias, nao gostava tambem de ouvir ela falar qq coisa a seu respeito. Os pais de filhos separados deveriam ter a sensibilidade de calarem suas bocas em qq comentario referente ao ex, lembrando q este ex é um ser parmanente na arvore genealogica do filho – mas nem vc nem minha mae tiveram este bom senso…sempre vinham falar de suas vidas e traziam comentarios a respeito do qto o outro havia sido ‘desagradavel’ ou ‘infringido sofrimento’ a cada um de vcs…eu nem aí pra isso…de verdade, se vcs nao souberam escolher adequadamente seus pares, o problema era de vcs…minha pergunta aqui nao era quem falhou como marido ou mulher…mas quem falhava como pai ou mae, e apesar de nunca ter reclamado para minha mae qdo ela fazia os comentarios da vida dela com vc…e também abmina-los, ela era uma mae presente, que fez o que podia e nao podia para suprir o papel do pai ausente tambem. Já vc, vc abriu mao da sua relaçao comigo…já q eu nao conseguia compactuar de qq critica.

Tenho raiva dos dois qdo penso nestes momentos. Sim, era irritante pra mim saber q vc nao pagava a pensao alimenticia, mas nao queria q isso tivesse vindo pra minha mesa…nao queria q isso influenciasse o q eu achava de vc naquela idade, queria q alguem tivesse tido o cuidado de preservar a imagem de pai durante o tempo em que nós dois amadureciamos…para O MEU BEM, para que eu nao crescesse pensando que vc nao me amava ou nao importava comigo...nao para o seu bem…mas isso nao foi feito. Cresci achando vc o errado, vc o do mal, e minha mae a coitada, a sacrificada. Dificil para uma criança que tem q lidar com dualidades enxergar as nuances. Nao há nuances até q vc cresça, até q ganhe sua propria perspectiva e melhor ainda, até que tenha seus proprios filhos – estes sim, os balizadores de qual seria o comportamento mais adequado frente a qq atitude de ambos os lados, em vistas de preserva-los, de deixa-los crescer bem, podendo fazer seus proprios julgamentos da imperfeiçao humana depois de adultos.

Diante disso, culpo vc – mas culpo tambem a mim e a toda minha familia materna, pela nossa distancia- pois na minha necessidade de assegurar meu porto seguro, nunca tive incentivo para experimentar este outro tipo de amor meio torto que vc poderia ter oferecido desde aquela época. E q eu sei, vc pode oferecer – e o fez de forma plena para quem buscou e o aceitou da forma como ele era. Minha irma nao se contentou com um ou outro lado, e a vida toda buscou a proximidade, cultivou diante das dificuldades a convivencia – mas mais do que isso – vi meus irmaos do seu segundo casamento, testemunharem uma relaçao de pai e filho – como a que todos os filhos desejam. Ainda q eu tenha assistido momentos em q vc era duro com eles, e talvez de novo – o ser humano tenha este habito de guardar as coisas ruins com mais facilidade que as boas as vezes – certamente nao testemunhei todas as boas, pois neste momento da sua ausencia, vi filhos comovidos por perderem seu ponto de apoio, por perderem seu heroi, por perderem seu conselheiro, por perderem seu professor…e eu, por perder a minha caixa de possibilidades.

Neste momento é assim que me sinto – eu tinha uma caixa de possibilidades, bem guardada no fundo do armario – eu nao a abria com frequencia, e nos ultimos anos ela se encontrava fechada – mas eu sabia q ela estava lá: em cima do armario, e que a qq momento a abriria e resolveria os problemas e aproveitaria as possibilidades.

Nao deu tempo – nesta semana voce se foi, deixando seus filhos sem pai e eu sem as possibilidades, sem as longas conversas que adoraria ter tido com vc, sem conhecer sua neta, sem saber dos meus progressos, sem trocar nossas opinioes sobre os filmes, sobre as noticias do país, sem conhecer meu marido, sem…sem…sem…

Foi uma punhalada muito forte – fiquei com muita raiva no inicio, como vc ousou sair deste planeta sem resolver as coisas comigo? O que mais esperavamos pra resolver isso? Eu de um lado achando que já tinha feito todos os esforços, e vc do outro numa mistura de constrangimento e duvida – nao deu tempo pai. Agora nos resta os encontros nos sonhos, os encontros no desdobramento espiritual…

Eu sei intimamente que sou muito mais parecida com vc que pensamos, nos rompantes de emoçoes, na teimosia, na crença de q sempre tenho o conselho e a soluçao certa para o problema dos outros. Eu estou envergonhada do meu lado, por nao ter me esforçado mais, por nao ter me empenhado mais…Jesus já dizia que se deve perdoar nao 7 mas 7 vezes 70…a qq pessoa, que diria ele dos nossos pais? E eu, pq me achava melhor q vc no meu papel de vitima que nao enxergava que dentro de vc sempre houve uma ferida aberta, e q a proximidade comigo expunha a dor desta ferida, poderia ter ajuda-lo a cura-la e superar isso, passando para a proxima fase da relaçao – a nossa.

Nao deu tempo…e hoje estou assistindo estarrecida seus filhos como pessoas doceis, carinhosas, empaticas, preocupada com as pessoas a sua volta…me surpreendendo por vc ter criado pessoas tao boas, como se vc nao tivesse credito para ser um bom pai, pq nao o foi comigo. Estou envergonhada e estou arrependida. Achamos que somos eternos, e que sempre havera um amanha para resolvermos nossas pendencias – mas, como já dizia a música Pais e Filhos: eh preciso amar as pessoas como se não houvesse amanha – porque se voce parar para pensar, na verdade nao há. O amanha que nos espera agora é o amanha em outra encarnaçao, e eu nao queria ter que esperar por ela.

Peço a Deus que vc tenha feito uma boa passagem, e pelas lindas palavras e sinceras demonstraçoes que tenho visto desde sua partida, vc deixou um grande buraco em muitos coraçoes – vc tirou alegria das reunioes, deixou sua familia manca, deixou muita gente sem ‘guru’…e eu sem minha caixa.

Peço a Deus que tao logo vc esteja plenamente recuperado no plano espiritual, que possamos nos encontrar, que possamos nos abraçar, e que possamos conversar, conversar e conversar. Como as conversas que tinhamos qdo eu ainda frequentava sua casa, 15, 20 anos atras, ouvindo mamonas assassinas, depois das festas do Rotary Club. Como nos almocos no shopping ibirapuera, qdo vc gostava de andar comigo ao seu lado pro povo pensar q vc era um ‘coroa q tava podendo com a gatinha’ rsrsrs – dentre as lembranças que ficam pra mim, ficará seu sorriso, seu bom humor. Hoje passaram-se 7 dias do seu enterro…aquele em que enterramos o corpo físico, do dia em q me vi massacrada com eu remorso e meu tempo perdido, em q foi tao doloroso pisar na sua cidade depois de tantos anos, ver que ao voltar lá desta vez, diferente do que planejei em meus pensamentos, vc nao estava lá para falar comigo, do dia em q abracei meus irmaos e minha madrasta e fui recebida com tanto carinho, e com o apelo de voltar e ficar próxima. Foi um dia muito triste para todos e muito triste para mim, que tive que lidar com estas emoçoes nao resolvidas, que tive que encarar o espaço vazio de tudo que nao vivemos, de tudo que poderia ter sido. Enterrei naquele dia com vc qq lembrança negativa, e mais do que te perdoar, te pedi perdao.

Espero que nos encontremos em breve, nos meus passeios astrais…temos muitos anos de conversa pra por em dia…mas temos também a eternidade para faze-lo.

Fique em paz e receba meu abraço aí em cima!

Sua filha.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Mamãe…até quando?

Mamadeira? E a cama da mamãe? E o banho sozinho? E limpar o bumbum???

Ser mae é viver imersa num mundo de perguntas – suas e dos filhos – com respostas nem sempre definitivas.

Eu por exemplo sempre tive claro que o tempo de boa parte das coisas quem decide é minha filha…outras poucas, sou eu quem vai dirigi-la motivando corretamente.

A única coisa que não pude influenciar mais foi a amamentação, cessou pouco mais dos 6, 7 meses, pois voltei a trabalhar e ela não se interessou mais depois de sair do ritmo, mas a mamadeira…eu deixei usar mamadeira até os 5 anos de idade. Ela chamava de tetê, e adorava tomar o leitinho dela na mamadeira deitadinha no sofá. Que diferença fazia pra mim? NENHUMA! Queria que se alimentasse…

Um dia ela resolveu tomar no copinho pq as amigas, a prima, etc.…estavam tomando e não pq eu insisti.

A chupeta tirei aos 3 anos, por causa da dentição, fizemos uma troca com o papai Noel, e a primeira noite foi triste mas dormimos abraçadinhas com o paninho. No dia seguinte ela estava toda orgulhosa de não usar a chupeta mais e andando com a bicicletinha dela!

Tirou a fralda com 1 ano e 10 meses, pq ela mesma avisava quando queria fazer xixi – compramos uma fraldinha em formato de calcinha que apagava as estrelinhas quando fazia xixi nela, e foi muito motivadora!

O bumbum…bem passou a limpar sozinha quando tinha 5 para 6 anos, época em que tb passou a tomar banho sozinha, eu apenas monitorava. E hoje com 8 anos, faz tudo sozinha, só não passa o fio dental ainda pq eu acho q passa mal, então dou uma ‘geral’ antes de dormir.

Alias, institui o dia da geral rsrsrs…todo domingo a noite eu corto as unhinhas, vejo como esta a orelha, etc.…mas hoje ela tem autonomia e segurança e faz tudo muito bem, e no tempo dela.

Ela também usava e abusava de ir pra minha cama no meio da noite, ou de pedir pra dormir na minha cama…e se não fosse pelo fato de eu dormir muito mal a medida q ela foi crescendo e ficava pulando na cama, rsrs eu não teria reclamado não. Vai chegar o momento em q eu vou querer ficar pertinho e ela não Smile daí que só diminuimos isso pq pedi - pra mamãe poder dormir melhor, e hoje combinamos que uma vez por mês ela dorme na cama da mamãe e ela ama!!! (eu também Sleepy smile)

Este ano estamos trabalhando a troca de talheres, come com a colher e a faca, mas já tem treinado bastante com o garfo.

Hoje temos outros dilemas…quando dar um celular? quando falar sobre sexo? Bem…minha filha é uma criança muito musical, faz piano já faz alguns anos e chega em casa e vai direto pro teclado tocar…ela não liga muito pro tablet, pro computador nem pra televisão. Eu deixo ela usar meu celular as vezes pra jogar, mas não é uma demanda dela constante. Esta coisa de montar perfil no Facebook pra criança, conta no youtube, etc.…não é pra gente. Ela não liga e apenas terá quando for maior o suficiente pra insistir…hoje, quando me pergunta pq o fulana tem e ela não, eu digo, vc ainda é muito criança pra administrar rede social e ela responde ‘ah, ta bom’…

Sobre o celular, acho que quando começar a estudar de manha, será bom para acompanhar sua logística, neste momento não é necessário.

Agora falar sobre sexo? Bem, quando vi q estava aprendendo tudo errado na conversa com as amiguinhas, sentei e contei tudo, desenhei o que depois ela batizou de ‘fazer aquela coisa do pipi pra ter neném’ rsrsrs e comprei um livro para a idade dela. Ela ficou informada e mais que isso, protegida, pois falamos muito sobre os riscos das pessoas que são malvadas em abusar de crianças, falar sobre sexo no tom apropriado para a criança no mundo de hoje, deveria ser prioridade.

Por fim, temos a Miffyinha. Eu estava voltando de Dublin após um evento da minha área, e fiz minha conexão em Amsterdam. Andando pelo aeroporto vi uma loja onde tinha uma bacia enorme cheio destas coelhinhas, q eu nem conhecia, com roupinhas coloridas. Peguei uma de roupinha vermelha com bolinhas e comprei, despretensiosamente, em 2010. A minha filhota tinha 3 anos e pouquinho.

Ao chegar em casa eu dei pra ela a coelhinha e disse que era uma Miffyinha de dormir Smile ah esta altura ela dormia apenas com o paninho pois já não usava mais a chupeta. Naquela noite ela abraçou a Miffynha que mais parecia um travesseirinho e nunca mais largou! A Miffynha é pra ela um pedacinho da mamãe, ela mesmo me diz: “quando estou com saudade de vc mamãe, se vc viaja ou estou na vovó, eu vou la e aparto a Myffinha bem forteRed heart - este objeto de transição parece bem permanente pois hoje 6 anos depois, a Myffinha faz parte de todas as noites de sono gostoso da minha pequena…até quando? até quando ela quiser, e for feliz com ela!

E viva a liberdade da criança ser criança!!!!!

Miffy