Em tempo...

Me parece que a maior crise da atualidade é a escassez de tempo! O tempo está minguando... Mas onde foi parar afinal? Está escondido no trânsito? Na má organização pessoal? Ou disfarçando a preguiça? Seja como for, eu também sofro deste mal - agravado pelos multiplos papéis que desempenho - tenho visto os anos passarem sem que o desejado 'tempo' fique mais disponível! Este blog é um desafio pessoal, pretendo imprimi-lo para compartilhar com minha filha qdo esta crescer - espero q ela tenha mais habilidade que eu para gerenciar sua vida profissional, academica e as demandas dos meus netinhos :D


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coração apertadinho…novamente!

Pois é…depois de tanto tempo, voltei a sair com lagrimas nos olhos da porta da escolinha.

Eu queria muito um novo desafio no trabalho, após 6 anos na mesma area…e com muito esforço consegui! Eu sabia q os primeiros meses significariam uma dedicaçao maior q a q eu vinha oferecendo – mesmo q a empresa nao me cobrasse isso, eu me cobraria muito para ganhar velocidade e entender a estrutura de trabalho do grupo e da minha equipe.

A qtdd de coisas q tenho pra fazer é enorme, e a minha ansiedade em aprender logo pra me sentir no dominio da situaçao é maior ainda…

Enfim, eu sabia e acreditava q estava preparada para passar por estes primeiros meses, pois pensei muito em cada passo até aqui, e cada passo foi pensado e planejado também de acordo com a idade e autonomia da minha pqna.

Pois bem…nem terminei a primeira semana ‘oficial’ e estou me sentindo um monstro Sad smile Tenho deixado a pqna mais cedo na escolinha para conseguir dar conta das reunioes e do trabalho…nao tao cedo assim, por volta de 8h30…mas ela ia pra escola só as 10h00. Tb por conta disso tenho q garantir q ela durma mais cedo…ou nao consegue acordar em tempo. Entao, depois de pega-la já uns minutos  mais tarde q antes, chegamos em casa e tenho entre 1h e 1 1/2h para dar banho, lanchinho, trocar, dar leitinho, xixi, escovar os dentinho e ir pra cama – as 7h30. Temos tido por conta disso pouquissimo tempo de convivencia nesta semana…e eu sinceramente nao sei como lidar com esta angustia.

Hj cedo eu sentei ao lado dela e expliquei q hj a mamae deve busca-la qdo ja estiver escurinho, mas q quero ver a arte de massinha q ela vai fazer enquanto me espera. Hj a tarde vou a um evento na av. paulista e mesmo saindo de lá antes do final, as 17h00, dificilmente chegarei as 18h00 na escola…ela me perguntou ‘eu vou ser a ultima mamae?’ e eu disse ‘claro q nao, mas nao vai ser a primeira’…mas meu coraçao doeu!!! Como arranjo tempo nas horas ‘uteis’ dela pra ficar agarradinha nas proximas semanas? Ainda nao descobri.

mommy-girl-blondMesmo trabalhando depois q ela dorme, ainda precisarei dedicar mais tempo ao trabalho nestes proximos meses, e gostaria de achar a formula magica pra equilibrar a minha empolgaçao  e entusiasmo com a nova funçao, e a culpa e saudade q sinto da minha filhinha. Nao sou unica, nem a primeira, nem a ultima mãe q se sente assim, como quem esta investindo menos tempo do q o devido e merecido na coisinha mais importante de sua vida.

E agora q coloquei minha confissao de culpa no papel (e infelizmente  desta vez,  nao estou me sentindo nem um pouco melhor por isso…), back to work! A noitinha vou abraçar e beijar muito minha pacotinha, e ficar agarradinha com ela na cama, até q ela durma igual um anjinho.

domingo, 21 de agosto de 2011

Are you ready for the future?

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Eu tinha 10, 11 anos qdo comecei a estudar ingles no CCAA (será q ainda existe?). Pois bem…nesta epoca iamos em tres de onibus para o bairro ao lado – numa epoca em q tres meninas desta idade podiam andar sozinhas de onibus a tarde sem se a sensaçao de perigo.

O metodo do CCAA era um horror…faziam vc repetir a mesma frase mil vezes, no escuro de uma salinha pqna e sem ar condicionado, onde eram projetados slides da vida da Peggy e do Bob (ou será q era Mike?). Enfim…me lembro até hj da ‘buses are never empty at this time of the day’…frases longas eram uma sessao de tortura adicional, pq nao era apenas eu quem tinha q repetir e acertar a pronuncia, mas TODOS os outros alunos da sala.

Lutando contra o sono e o tédio, eu segui em frente…fazia as aulas todas as segundas e quartas após o colégio…enrolava com a liçao de casa e tirava o suficiente para passar de nível nas provas. Qdo estava com 14 anos terminei a oitava serie e entrei no técnico de publicidade. Passei a trabalhar meio periodo num escritorio de contabilidade e entao as aulas de ingles passaram para o sabado de manha. Aos sabados elas duravam o dobro de horas…eu passava minhas manhas enfiada naquela sala escura, quente e enfadonha, repetindo as frasesinhas em ingles…nao morri de tédio, mas qdo estava com 16 resolvi mudar de escola, fui estudar no cultura inglesa. Descobri entao um macete…eu sai do CCAA como intermediario e fui pro Cultura como avançado, me ocorreu q eu deveria mudar de escola todo semestre pra garantir um upgrade Smile

Mas enfim…arrastei a rotina de trabalhar de dia, estudar a noite durante a semana e estudar ingles e informatica aos sabados de manha e de tarde até entrar na faculdade. Na epoca da faculdade  tudo ficou mais longe…eu fui trabalhar num grande jornal no centro da cidade, estudava a noite e chegava tarde em casa, eu acordava mais cedo pra pegar carona com a minha mae e vivia um zumbi…mas queria meus sabados de manha e parei de estudar ingles. Ainda assim me lembro q meu parco ingles ajudou a instalar o fax comprado na agencia de publicidade em q fiz estagio e depois, a atender um ou outro cliente perdido q chegava no jornal.

Terminei a faculdade e peguei minhas ferias mais umas semaninhas, toda graninha q tinha guardado, aproveitei o dolar 1-1 com o real e resolvi fazer um intercambio, eu nunca havia saido do país…meu primeiro desafio era ‘chegar’ até a universidade escolhida, passando por aeroportos gigantes como os de miami e de los angeles. Fiz o intercambio e como resultado ganhei muitas fotos, amizades novas, namoradinho, viagens e ate festa de despedida! Foi uma experiencia maravilhosa, mas meu ingles…continuava fraco. Mas pra que afinal eu queria falar ingles se nao usava isso pra nada?

Bem…talvez estas escolhas tenham acontecido pq de alguma forma eu pudesse ainda que incoscientemente, prever q no futuro precisaria – de escolhas2alguma forma eu sentia q havia de me preparar para algo, ainda que eu nao soubesse bem pra que! Smile

Qdo voltei do intercambio comecei a fazer aulas particulares e foi aí q vi a minha conversaçao melhorar. Fazia, parava, fazia, parava. Trabalhei entao em empresas onde se usava algum ingles…mas acho q o q mais ajudou mesmo foi namorar gente q nao falava portugues hehehe

Os anos passaram, foquei meus estudos em testes como TOIC, TOEFL e um dia uma oportunidade surgiu, uma oportunidade de brilhar os olhos, numa multi gigante, com projetos de carreira, em time internacional, tudo de bom! Mas antes…teria q enfrentar 8 entrevistas de 1h cada, todas em ingles – e em ingles de todos os lugares do mundo, já q a equipe tinha gente em diversos países. Eu me lembro q me sentia qualificada pra vaga em termos de conhecimentos tecnicos e experiencia…mas me sentia insegura qto a vender todo este conhecimento por telefone e em ingles. Escrevi tudo q eu queria falar em colei em folhas grandes na parede. Faltei no trabalho e passei o dia das entrevistas trancada em um quarto com o telefone e as folhas coladas rsss…Deu certo, contrariando as minhas expectativas já q respondi varias perguntas sem entender direito o q me era perguntado (bem mais tarde eu entenderia q nao se tratava apenas do ingles, mas dos vicios de linguagem dos funcionarios ao usar terminologia interna com gente q nao é da empresa!). Eu consegui o emprego…e sofri alucinadamente durante os primeiros seis meses…nao entendia o q as pessoas falavam direito, boa parte do time ficava na irlanda e na primeira viagem eu quase acreditei q eles falavam qq outra coisa q nao ingles…pq o sotaque era terrivel! Hj é quase engraçado lembrar disso tudo…quase 7 anos depois…falar ingles é uma coisa tao natural qto falar portugues pra mim, qdo nao mais facil, já q muitas vezes me fogem as palavras em portugues  para descrever coisas q faço no trabalho diaramente. Isso era esperado, ‘morei’ fora do país sem ter morado ao longo destes anos, pq minha jornada de trabalho desde q entrei na empresa sempre foi 90% em ingles com meu time remoto.

Hj vejo minha filha toda feliz cantando as musiquinhas q aprende na escola, falando as cores, dando nome aos objetos e me chamando de mommy Smile penso q pra ela tudo sera bem mais facil…até os desenhos na tv a cabo ensinam ingles, espanhol, chines…ela vai fazer a primeira viagem internacional aos 4 anos…apenas 20 anos antes de sua mae rssss…ela comecou a estudar ingles aos 3 anos – num momento onde reconhece-se uma janela de oportunidade para o inicio do aprendizado de idiomas, ela irá pra uma definitivamente escola bilingue já no ensino fundamental e espero eu, nao fique entediada! Penso q ela chegará a adolescencia totalmente resolvida neste aspecto, e já tendo viajando varias vezes para outros países – podendo até mesmo fazer um intercambio durante as ferias no segundo grau. Isso se ela quiser – sei q farei tudo para proporcionar a oportunidade.

Ano passado resolvi estudar espanhol…talvez de novo um anjinho soprasse em meu ouvido para q eu me prepara-se para oportunidades que viriam. Fiz quase 1 ano de espanhol. Yo creo q ahora mi español és muy parecido com mi ingles en 2005…por sorte a velocidade pra se aprender uma nova lingua depois q vc já sabe falar mais q um idioma, parece ser maior. Muito bem…agora me encontro numa nova funçao onde sou responsavel pelo Brasil e alguns países da america latina. Já retornei minhas aulas de espanhol pq quero evitar ao maximo cair na tentaçao do portunhol, mas nao tenho a menor duvida q serao estes proximos 6 meses de trabalho q irão me tornar realmente fluente!

Bem, acho q este post justifica tb minha ausencia durante as ultimas semanas…com tantas mudanças no trabalho, tentei nao afetar meu tempo com a peqna, nem meus treinos da corrida, mas certamente muitas outras coisas foram e serao afetadas ate q eu tenha de novo o controle (nao apenas linguistico) da minha vida profissional. Mas comparado a 6, 7 anos atras…td esta mais fácil, pq me sinto pronta – ready – lista! Tenho somente q agradecer a providencia pelas oportunidades, e fico entao com a cançao…

“Gracias a la vida, que me ha dado tanto…” Smile

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O terror das visitas aos recém-nascidos

No dia em q soube q minha filha nasceria tomei uma atitude impensada…mandei um sms pros meus amigos avisando q dali poucas horas a pqna estaria conosco. Era uma sexta feira no fim de tarde. Como me arrependi daquela mensagem…

É natural q as pessoas fiquem felizes com uma noticia deste tipo, e é natural q sendo um fds, muitas decidam visitar a mae na maternidade. Muitas amigas já haviam dito até q era melhor q a visita fosse lá, pq nao estaria sozinha com o bb…q em casa seria mais cansativo, etc. etc…

Ocorre q eu nao previa o qto as pessoas estao despreparadas para fazer uma visita a um recem nascido, parecia q apenas eu e aquele bebezinho sentiamos o incomodo das vozes altas, dos flashes das fotografias, dos celulares tocando, das gargalhadas…eu queria q por milagre a maternidade tivesse proibido as visitas qdo me deUse o bom senso!i conta do terror q elas seriam ao longo de todo fds. Alem de exausta, dolorida, preocupada…eu estava abalada ao ver minha bebezinha chorando sem parar enquanto todo aquele povo estava ‘muvucado’ dentro do meu quarto,  precisando de umas boas doses da caixinha ai ao lado.

Em dado momento, já no sabado fim do dia, eu explodi, tive um ataque de choro e pedi q a enfermeira nao deixasse mais ninguem vir, fiquei aliviada qdo de repente me vi em silencio!

Depois daquela experiencia, nao me importo se a mae for minha melhor amiga…eu jamais entraria no quarto se houvesse mais pessoas, mesmo antes de ter filhos eu sempre falei baixo e nunca me esqueci de onde estava. Bem, se a mae nao for intima, aí com certeza a visita fica para qdo o nene já estiver grandinho e a pobre mae já estiver dormindo.

Qdo minha pqna estava com 3 meses e meio, fiz um almoço churrasco no salao do meu predio e convidei os amigos, aquele sim era o momento apropriado para apresentar a minha pacotinha ao mundo – ate pq podia retira-la de qq incomodo para um lugar mais confortavel. Já o contraste entre a barriga silenciosa e o quarto barulhento deve ter sido um choque Smiley triste

Bem, me lembrei de tudo isso pq a Pais e Filhos publicou um post no FaceBook com esta matéria do IG, muito interessante sobre o assunto – q vale pra todos os q ainda nao se tocaram, e pra gente mesmo nao se esquecer! Da minha experiencia aprendi apenas q, se algum dia tiver outro filho – apenas a minha familia ficará sabendo Alegre Segue o texto da matéria abaixo:

Visita exige algumas regras de etiqueta. Veja as orientações da especialista para amigos próximos, aqueles mais distantes, parentes e até para os novos avós.

1. Evite apertões
Muitas pessoas exageram no ‘carinho’ e acabam dando pequenos apertões na bochecha, beijos e toques não muito delicados nas mãozinhas das crianças. O que elas não sabem é que essas atitudes são inadequadas, pois podem trazer problemas ao recém nascido, como incômodo e até fraturas.

2. Faça uma visita curta
A primeira visita na maternidade deve ser limitada aos parentes próximos, como o pai, avós e irmãos, pois é um momento de recuperação da mãe e maior atenção à vida do bebê. Antes de aparecer, ligue e combine o horário. É elegante não ficar muito tempo.

3. Lave as mãos apropriadamente
Não se esqueça dos cuidados básicos de higiene. Lavar bem as mãos e os braços (até a altura dos cotovelos) antes de chegar perto da mãe e do bebê é imprescindível para minimizar a contaminação por vírus e bactérias

4. Se estiver doente, não vá
Se estiver com resfriado, gripe, conjuntivite ou qualquer outra doença infectocontagiosa, suspenda a visita. A ideia de que “eu não vou chegar perto, nem segurar a criança” não basta. Como o sistema de defesa do organismo da mãe e do bebê estão fragilizados, não é adequado arriscar.

5. Desligue o celular
No momento da visita, a pediatra do HC orienta amigos e familiares a desligar os celulares. A coordenadora da UTI do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo, Filomena Mello, acrescenta que o barulho dos telefones móveis são como “britadeiras” para as crianças e causam estresse nos pequenos.

6. Não use flash
Cautela também com as câmeras fotográficas e filmadoras. “A luz do flash pode causar desconforto para a criança ou despertá-la, caso esteja dormindo”, diz Vera Lúcia. E só quem é mãe de recém-nascido sabe o trabalho que pode dar fazer o filho dormir.

7. Evite aglomerações
“As visitas devem ser organizadas para não formar uma aglomeração em volta do bebê. Esse tipo de ocasião favorece contágios e excesso de barulho, e isso pode causar estresse ao recém nascido”, acrescenta a especialista do Hospital das Clínicas.

8. Não fume – nem mesmo antes da visita
Nem pense em fumar. E a restrição vale para horas antes da visita. Segundo o pneumologista Joaquim Rodrigues, as substâncias do cigarro ficam impregnadas em roupas e mãos dos fumantes. Os resíduos que permanecem são tão prejudiciais quanto a própria fumaça. O contato do bebê com o material tóxico o expõe a uma probabilidade dez vezes maior de adquirir uma pneumonia aguda e ao aparecimento de um fenômeno chamado de hiperresponsividade brônquica – uma resposta exagerada do pulmão desencadeada quando a criança tem uma maior sensibilidade a infecções respiratórias – como bronquite, rinite e otite.

Interessante, não? Apesar de parecer básico…muita gente peca por descuido. Fica a dica, vai visitar? Leve o bom senso na bolsa Alegre