Em tempo...

Me parece que a maior crise da atualidade é a escassez de tempo! O tempo está minguando... Mas onde foi parar afinal? Está escondido no trânsito? Na má organização pessoal? Ou disfarçando a preguiça? Seja como for, eu também sofro deste mal - agravado pelos multiplos papéis que desempenho - tenho visto os anos passarem sem que o desejado 'tempo' fique mais disponível! Este blog é um desafio pessoal, pretendo imprimi-lo para compartilhar com minha filha qdo esta crescer - espero q ela tenha mais habilidade que eu para gerenciar sua vida profissional, academica e as demandas dos meus netinhos :D


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

DOUTORADO, OLÊ OLÊ OLÁ…

Foi naquele dia em que me deu um surto de coragem: me apoiando nele, redigi 14 páginas do pré-projeto para uma pesquisa de doutorado, validei as fontes, corrigi, formatei, revisei a metodologia e pronto: submeti.

Eu terminei meu mestrado em 2011, minha filha ainda era pequena naquela época e me lembro q via o mestrado como um caminho a trilhar para meu plano B…se em dado momento saísse da empresa onde trabalho, teria uma alternativa de carreira sem ter que enfrentar a inevitável comparação com outras empresas, voltando ao mercado de trabalho…no final do mestrado, lembro de toda tensão e do alivio ao terminar a minha defesa…jurei que não faria mais nenhuma incursão acadêmica, já estava bom demais…

Quase 5 anos depois, me vi namorando o doutorado…parece que é como filho, a gente esquece o trabalho que dá quando são bebes, e já já está querendo mais rsrsrs…mas ainda não era o momento – tinha varias questões a serem organizadas – o doutorado exige mais dedicação que o mestrado, mais investimento de tempo e dinheiro, mais pesquisa, mais trabalho, mais tudo…deixei de lado.

Ocorre que recentemente, com toda a crise que o mercado brasileiro vem vivendo, me vi de novo pensando…se eu saísse do meu trabalho, como seria? Cada brasileiro se viu rodeado de gente ‘boa’ desempregada – só no meu circulo de amizades, foram pelo menos 5 amigos próximos, de áreas diferentes…além dos cortes que a própria empresa fez. Tudo que me ocorria era que – estou no olimpo das corporações hoje…deve ser bem difícil enfrentar qq outra colocação profissional sem ter dificuldades de adaptação – o q eu tb assisti acontecer com pessoas que saíram da empresa nestas levas…Bem, aí voltei ao plano B, e pq não, pensar numa carreira paralela – não necessariamente como professoras, mas como pesquisadora? AMO!…tá bem, mas isso demanda o mais trabalho, mais dinheiro, mais dedicação, mais TUDO por mais 3, 4 anos…

Well, well..minha filhota (LINDA) esta maior Smile isso é um ponto a favor, estou numa fase estável (tanto quanto é possível) no trabalho – são quase 12 anos de casa, 3 na mesma organização…o meu projeto de pesquisa poderia estar 100% alinhado ao trabalho que desenvolvo…financeiramente, talvez fosse este o momento certo também. Daí, foram algumas ligações, contato com os professores em potencial para orientação, preparar um esboço do projeto…participar como convidada de algumas aulas para refinar os conceitos e TER O SURTO DE CORAGEM Smile 

Embora meus gestores estivessem em transição, eu sabia que a empresa apoiaria (não financeiramente) meu objetivo, e lá fui eu…com aval de um professor/orientador que gostou da idéia também.

Receber a noticia de que o projeto foi aprovado deu um frio na barriga…uma longa jornada esta só começando, serão vários pratinhos para equilibrar…mas uma intuição me diz que estou no caminmake things happenho certo, que a hora é agora, e que o surto de coragem chegou apenas quando ele realmente se fazia necessário.

Hora de agarrar as metas, domar os medos, dominar os desafios, resolver os problemas e REALIZAR.

OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÁ…DOUTORADO, ME ESPERA QUE EU VOU LÁ!