Em tempo...

Me parece que a maior crise da atualidade é a escassez de tempo! O tempo está minguando... Mas onde foi parar afinal? Está escondido no trânsito? Na má organização pessoal? Ou disfarçando a preguiça? Seja como for, eu também sofro deste mal - agravado pelos multiplos papéis que desempenho - tenho visto os anos passarem sem que o desejado 'tempo' fique mais disponível! Este blog é um desafio pessoal, pretendo imprimi-lo para compartilhar com minha filha qdo esta crescer - espero q ela tenha mais habilidade que eu para gerenciar sua vida profissional, academica e as demandas dos meus netinhos :D


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

TEM QUE TER PEITO…TEM?

 

Não sou uma pessoa prática qdo o assunto é estética. Gosto da prevenção, dos cremes, das capsulas, do que pode ser feito para adiar envelhecimento e não ‘desfaze-lo’. Desde os meus 24 anos passo meus creminhos antes de dormir, tiro a maquiagem, gosto de cuidar do meu corpo de dentro pra fora…embora ainda precise melhorar MUITO minha alimentação. Enfim, tudo que posso fazer que não seja agressivo ou invasivo, posso considerar válido – já cirurgias, sempre foram um tabu pra mim.

Tenho baixa resistência a dor…e ao mesmo tempo, sou medrosa, daí que prefiro fazer dieta e exercícios pois acho que ‘doem menos’ rsrsrs

No entanto, uma coisa me incomodava há anos – e não havia outro caminho que não fosse a cirurgia que pudesse resolver. Sempre gostei dos meus seios, o tamanho era bom e o formato também – mas depois da gravidez, ajokeamamentação, etc – eles simplesmente NUNCA mais voltaram ao normal (ou melhor dizendo, para o lugar que lhe era devido rsrsrs).

Eu acho que valeu a pena sim…amamentar foi uma experiência incrível, proporcionando tudo que um bebe e uma mae podem viver juntos, mas se deixa estas marcas lindas na alma, deixa algumas não tão bonitas no corpo.

Vim adiando o desejo de fazer uma mamoplastia por muitos anos, primeiro pq minha filha era pequena, e eu a pegava muito no colo…na verdade até os 3 anos de idade era um colinho de mamãe pra lá e pra cá…e pra mim, isso era a prioridade. Depois, também me perguntava se valia a pena correr um risco ainda q pequeno numa cirurgia eletiva, estética, tendo uma filha pequena pra criar. Este ano, estando no peso adequado e vendo que isso continuava a me incomodar, decidi tirar a pendencia da frente.

Minha filhota esta com 9 anos, ainda assim ela me perguntou ‘Por que você quer operar?’ – além de muitas outras perguntas respondi pra mim mesma…’Quero fazer isso pra agradar alguém?’, ‘Investir dinheiro nisso vai compensar?’, ‘Estou preparada para o pós operatório?’

Enfim, conclui que estava no momento certo: o desejo de operar vinha de uma insatisfação comigo, como se a gente tivesse com um chinelo com a tira soltando, e aquilo fica sempre incomodando…vc quer arrumar. Eu sentia um incomodo com o peso, com a posição, e aquilo não era algo que dava pra eu esquecer, me incomodava 100% do tempo…depois percebi que era minha satisfação e não de outro – meu marido sempre achou tudo lindo, ele é fofo e me apoiou embora achasse desnecessário… por fim, guardei o dinheiro e marquei a cirurgia pra um período que fosse impactar menos o trabalho. Como se 2016 fosse finalmente o ano de colocar as coisas no lugar srsrsrs…literalmente.

Pois bem…o pós operatório? acho q nunca estamos preparados, logo na primeira semana tive uma crise de enxaqueca combinada com cefaléia por conta dos remédios e tive q correr pro pronto socorro…não gosto de me lembrar. Também sei que demorarei meses pra voltar a dormir do jeito que gostava de deitar…mas as dores não são insuportáveis, e tirados os pontos, tudo tem sido mais tranquilo. Mesmo nos momentos difíceis das primeiras semanas, me lembrava de que era uma cirurgia que optei por fazer, não havia problemas de saúde, não tinha um câncer de mama e seria desta forma, injusto ficar reclamando. Agradeci a Deus a oportunidade e segui meus dias lentamente – e com apoio do maridão. Em fevereiro estarei liberada para voltar a me exercitar e a cirurgia será dia após dia apenas uma lembrança, diante de um problema resolvido.

mamoplastiaNão coloquei prótese, não fiz nada além de reposicionar (entendo quem coloca, mas no meu caso, não era necessário e fiquei BEM feliz pois não terei que enfrentar outra cirurgia por conta de trocas de próteses) – e estou feliz com minha decisão, também feliz por ter adiado para o momento certo, diminuindo o impacto pra minha família e meu trabalho.

Acho que toda mulher tem o direito de fazer as mudanças necessárias para se sentir bem, consigo mesma, no corpo que habita. Esta é nossa morada, devemos preserva-la, cuidar com carinho e principalmente ama-la. Eu tenho certeza de que cirurgia continua não sendo minha praia, não gosto de resolver as coisas na faca e continuarei na tribo dos que gostam de prevenir. Também tenho certeza de que nos próximos 40 e poucos anos, pensarei menos neste assunto, já que ele não me incomoda mais, como foi nos últimos 8 anos. Eh como se finalmente eu enxergasse o corpo como eu sentia q ele era, o ajuste me fez me sentir melhor comigo mesma. Sinceramente, não sei como as pessoas que vivem na mídia encaram cirurgias com tanta facilidade…esta foi uma das minhas decisões mais difíceis e adiadas rsrsrs..De qq forma, me sinto como quem tirou um item da lista de pendencia, e esta é uma sensação MUITO BOA Winking smile

E vamos em frente…e daqui em diante, matando no peito! Smile

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Sobreviventes dos anos 80

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Sempre me divirto com as coisas que circulam na net sobre nossa vida nos anos 80, realmente sobrevivemos a falta de proteção extrema rsrsrs…mas as vezes realmente me impressiono com o QUANTO estávamos expostos a problemas e riscos!

Eu tive este LINDO forninho da ATMA, ele era incrível, ganhei da minha madrinha, fazia bolinhos de verdade – e queimava os dedos de verdade! Eram duas lâmpadas de 120W q faziam a ‘vez’ de fogo e assavam o nosso bolo. Vinha com uma massa pronta da santista e umas forminhas de ferro. Fiz vários, me lembro até do cheiro como se viajasse no tempo…e me queimei nele, assim como na pipoqueira (outra que estourava a base de lâmpadas). As marcas da queimadura sumiram…mas as lembranças da diversão permanecem…espero que nossas crianças tão bem protegidas também tenham boas memórias, mesmo que suas dores mais prováveis sejam a de pisar me pecinhas LEGO Smile