Promessa é divida. Promessa para criança é dividia que nao se negocia. E qdo a promessa também é feita pra sua criança interior? :) Mais fácil um pouco de cumprir ne?
O contexto era complexo. Primeiro fui eu, que sempre amei cachorros. Qdo conheci meu marido, vivia sozinha com um, que era bastante ciumento. Os dois nao se deram nem um pouco bem. Durante a gravidez para evitar ainda mais atritos e o stress causado pelos constantes ataques do meu peqno york, deixei ele por uma temporada na casa da minha mae – depois da temporada se estendeu com a chegada da bebe, e mais tarde, por pena de tira-lo de uma casa grande para voltar a um apartamento pqno onde a prioridade era uma criança pqna. Foi muito sofrido pra mim, nunca perdoei meu marido pela falta de sensibilidade (ou sensibilidade extrema as mordidas rsrsrs) praticamente nao me perdoava tambem por naquele momento ter preferido a paz ao confronto de mante-lo por perto. Em varias vezes repeti que deveria ter dado o marido e nao o cachorro…mas, isso sao aguas bem passadas.
Entre nossas crises, aprendemos muito e crescemos, no vai e volta, ele foi o que mais cresceu, o q mais se transformou, o que mais abraçou as minhas causas…e isso incluiu muitas coisas, até mesmo os dois gatos que vieram 3 anos atras. Mas os gatos nao me bastavam…eu queria outro filho, a medida que minha pqna ia crescendo cada vez mais sentia necessidade de outro bebe. Ocorre que o tempo foi passando e nada do bebe chegar. O tempo passou e passou e o alarme do risco da menopausa precoce que vem com minha familia, começou a tocar alto! Resolvi que nao podia mais ficar naquele compasso de espera…muita coisa na minha vida girava em esperar engravidar antes – investimentos, alteraçoes na casa, viagens, estudos e principalmente, voltar a cuidar do meu corpo para reconquistar definitivamente a forma q eu tinha antes. Tomada a decisao resolvemos procurar um médico e fazer uma tentativa acompanhada para concepçao – e decidimos isso no fim do ano, logo, novembro/dezembro seria o periodo decisivo. Eu nao queria começar 2015 pensando ‘mas e se’ – queria ter um plano concreto – com bebe ou sem bebe.
Neste periodo tambem ouvi muito minha filha pedir por uma irmazinha…claro q influenciada pelas amigas na escola q tem irmaos menores. Conversei muito com ela e disse q tem algumas coisas q controlamos e outras nao, que esta é uma das que nao se controla. Expliquei q a mamae e o papai iriam a um médico q diria se ainda poderiamos ter outro filho ou nao – ela entendeu, um pouco frustrada. O tempo passou e a tentativa nao deu certo. Claro q eu fiquei chateada, mas tambem fiquei aliviada. Eu PRECISAVA tentar para depois conviver em paz com a minha ajuda a natureza. Acredito piamente que ninguem nasce ou morre sem que haja permissao divina. Um espirito deve estar preparado para encarnar naquela familia, naquele momento, diante daquelas circunstancias, que favorecem seus objetivos nesta encarnaçao. E só assim entao é q se tem uma gravidez – nao acredito em outra possibilidade. Sei que Deus obviamente tem soberania para operar seus milagres, mas que muitas vezes seus milagres sao operados atraves da mao da medicina que ele permitiu capacitar-se para tal. Só por este motivo me empenhei em tentar este caminho.
O bebe nao veio, e provavelmente nao virá – ou talvez pudesse vir se eu aceitasse fazer outras tentativas – mas como eu disse ao médico, nao era este meu objetivo, era apenas o de fazer uma unica tentativa para permitir dar uma maozinha ao destino, caso realmente houvesse um plano divino para uma gravidez ‘por agora’. Bem, por agora nao há planos, e a medida que o tempo vai passando, as possibilidades naturais cada vez mais remotas – tanto eu qto o meu marido fomos afetados com a idade. Ou, se eu olhar pela minha perspectiva ‘kardecista’ – tanto eu qto o meu marido, já tivemos os filhos que tinhamos que ter, pelos motivos que a providencia divina sabe – e isso basta. Se em algum outro momento isso vier a ocorrer, sera pq Deus resolveu fazer seu milagre usando as leis da natureza rsrsrs, e nao pq houve qq tipo de inteferencia para favorece-la.
Mas o q o cao tem a ver com o bebe? TUDO rsrsrs…como sabem tantas maes de caes por ai. Eh claro, nao me refiro as pessoas que meio malucas transformam seu cao num bebe mesmo, com direito a carrinho de bb, festinha de aniversario e etc…Mas ao fato de q estas criaturas peludas estimulam nosso instinto maternal, isso é real.
Havia feito um acordo com meu marido – se o tratamento nao desse certo, queria um cachorro. Ele ponderou que ja tinhamos dois gatos…talvez fosse dificil adaptar, mas fui irredutivel e ele aceitou apoiar e se esforçar em viver bem com o cao – a oportunidade de redençao finalmente chegara.
Qdo fomos contar a minha filhinha que perguntava sempre sobre a irmazinha – fui clara: Nao vai dar pra ter a irmazinha, MAS…o q vc acha de um cachorrinho bebe?????
Ela pulou, gritou, girou, correu…e depois disse ‘ah, é ate melhor, assim eu nao preciso dividir vc mamae’ rsrsrsrs – (sim querida, mas qdo seus pais estiverem velhos e doentes, vc vai lamentar q nem a mais nova geraçao do cachorro, poderao conforta-la ou ajuda-la nesta hora :( – mas novamente, designios que vao alem da nossa vontade!)
Dai que eu tinha uma viagem marcada para inicio de fevereiro – pensamos muito em adotar um cachorro mas concluimos que por ter os gatos, seria melhor pegar um filhote – resolvi que o novo York viria logo apos minha viagem – no fim de semana de carnaval. E lá fomos nos, escolhemos uma ninhada, e pedimos o MAIOR de todos os filhotes – resistente a marido estabanado, criança e gatos…e este seria nosso Boris.
Nasceu em 25/11/2014 – e ficou nos esperando ate dia 14/02 qdo foi buscado pelo meu marido. Veio chorando o caminho inteiro…chegou em casa uma bolinha de pelos q fez xixi por todo canto, corria 15 minutos e dormia 45…fez todos se apaixonarem perdidamente. Nem todos, os gatos nao gostaram muito…Mas o meu coraçao ficou em paz, nossa familia parecia completa – este era o meu yorkinho tao amado, e que agora seria amado pela familia toda!
Meu marido? completamente apaixonado…quem é a companhia preferida do cachorro? Bem, certamente ele…que é quem larga tudo pra correr atras da bolinha com o peludo! Amor no final, tem varios formatos! <3